Em comemoração aos 50 anos do Parque Nacional da Tijuca, no ano de 2011, foi inaugurado o Caminho Dom Pedro Augusto. Um caminho ou trilha praticamente plano, sofreu algumas adaptações para poder receber pessoas portadoras de necessidades especiais, já que o Parque que mais recebe visitantes em todos os anos no Brasil, ainda não tinha uma trilha que pudesse ser apta para acomodar os deficientes.
Placa do início da trilha adaptada |
Um estudo foi feito em 2015, tinha como objetivo uma pesquisa para elaborar um guia de visitação para a trilha adaptada do PNT visando uma proposta multidisciplinar junto à uma perspectiva da educação inclusiva. Esse estudo mostrou que a trilha adaptada fica localizada cerca de 4 quilômetros da entrada do Parque, podendo ser acessada tanto de carro quanto a pé. A trilha sofreu adaptações necessárias para poder receber pessoas com necessidades especiais, foram colocados cabos de aço em um dos lados da trilha (que foram roubado em fevereiro de 2015 sendo substituídos por uma corda de borracha) para melhor orientação e maior segurança dos visitantes com deficiência, o solo foi totalmente nivelado para passagem de cadeirantes, além de placas escritas em braile feitas de alumínio que servem para descrever de 19 espécies de vegetais identificadas no percurso da trilha.
um largo mostrando cabo guia para descanso |
A trilha tem início no Jardim dos Manacás e termina próximo à administração do Parque. Diversas espécies de plantas são encontradas no percurso de 630 metros de piso totalmente adequado, entre elas são encontradas: Paineira-rosa, Ingá, Samambaia, Bananeirinha, Sonhos d’ouro, Palmito-jussara, Pau-ferro, Cedro-rosa, Mamão de Jacatia, Ipê verde, Pau Brasil, Jequitibá, Miridinba, Ingá-quatro-quinas, Azulzinha, Piper, Sálvia, Manacá, todas elas com placas em braile indicando seu nome científico e vulgar. Outras árvores existentes na trilha não foram contempladas com a mesma identificação no caminho.
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Algumas plantas com legenda em braile |
Ao percorrer o caminho também são encontrados bancos para descanso, além de alguns trechos mais largos, onde o corrimão abre para que os deficientes possam chegar mais perto das árvores e assim sentir suas texturas e cheiro. Também há uma parte onde os deficientes visuais podem sentir e ouvir a água que cai da bica no meio da trilha e por fim, um ponto de parada para observação ou contemplação da paisagem para todos os visitantes poderem aguçar os sentidos.
Uma bica no meio do percurso |